Joca Vidal's in da house. Now Playing : "Thank You Lord" - Aswad e-mail : jocavidal@terra.com.br

Meu Fotolog

 
NÃO TEMOS TEMPO A PERDER...

1 - a rave E-DREAMS foi cancelada (ainda bem ?).

2 - aqui estão as fotos das noites da Melt e da Casa da Matriz quando o Walkingstick tocou.
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CORRA, JOCA, CORRA

Imagina o que vai ser sábado ? Bunker at night com Fábio Machado, Walkingstick e 3 pick-ups no palco. Aí depois eu vou sair de lá e vamos direto pra Vargem Pequena, vou tocar chill na E-DREAMS que foi transferida. No domingo além de estar tocando de manhã, tenho que ir de tarde para o Caroline montar o equipamento do Carolounge e voltar á noite, tipo umas oito e meia. Aliás, esse domingo vai ter a ilustre presença do meu amigo JP CUENCA tocando um róque pra nóis. Então, voltando, sinistro hein ?? Será que vou aturar isso...?? Alguém mais aí tá animado pra essa maratona de fim de semana ?? vamos armar...? Vou "pedalando" da Bunker até Vargem Pequena, if you know what I mean. E na minha "bike" cabem 2 pessoas....
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WALKINGSTICK'S IN DA HOUSE

Terça na MELT invadimos o recinto e botamos jungle para o high society. Foi show de bola e mermo se não rolar outro dia, estou feliz. Altas fotos rolaram. Quando eu tiver um tempinho, boto aqui.

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Ontem foi o último dia do HPP e terminou muito bem com Cabeça e Lucas Santtanna, que fez um show surreal de bom.

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Depois rolou o Bossacucanova também, show de bola...

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Hoje tem mais: na Matriz vamos quebrar tudo com nossos amigos Dalua, Yanay e Calbuque. Imagino o Walkingstick lá... vai ser histórico !!!

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Amanhã tem DJ Hell no Skol Rio e sábado, 3 pick-ups na Bunker só pra nóis !!

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Ufa !! daqui a pouco eu volto...

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QUER RIR ?

Então entra aqui e se divirta...
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THINKING...

Até que o Carolounge ontem foi legalzinho. Com um pouco mais de divulgação e com a presença dos amigos (isso também se não chover torrencialmente no dia) a parada fica mais manera. Mas foi divertido. Queria agradecer á galera que foi (Valeu Bi e as amigas !!), pra Maria (gerente da casa, que se amarrou), aos garções sangue-bauns, ao Oppus e ao Leo (sem ele não ia rolar nada).
Bom, todo domingo esterei lá, se Deus quiser.

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Amanhã na MELT rola a primeira edição da E-SPIRIT, festa que estou produzindo junto com a Drica e que visa juntar numa noite várias tendências da música eletrônica. Nesse primeiro dia vou abrir tocando um debê chill e com bossa / nacional. Depois entra o Fábio Machado e, no mesmo dia que irá chegar dos USA, Walkingstick. Aliás esse cara chegando aqui "fudeu" geral pra mim. Vou ficar ciceroneando o garoto pelas perdições do Rio. Mas vai ser divertido. Ele vai tocar na MELT, na Matriz, na Bunker, em Petrópolis, Teresópolis, São Paulo. Quem sabe a gente ainda arruma outras datas enquanto ele estiver aqui. Acho que vai rolar até um lance dele tocar na praia com o Nepal, vamos ver...

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E a vida vai andando...

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Hoje Cordel do Fogo Encantado no Rival. Imperdível... estarei lá !!

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E quarta quero conferir o Bossacucanova no Ballroom...

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REWIND SELECTA !!!
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ENQUANTO ISSO NO BOQUEIRÃO...

A chuva que caiu de novo no sábado, mesmo em menores proporções, quase acaba com tudo. Porém, ás duas da matina fui para o Boqueirão, já que a E-Dreams foi cancelada. Chegando lá o lance ainda tava tranquilo. A lenha comia solta na quadra e Nepal fazia um set do lado de fora. 3 da matina e o melhor DJ / produtor de debê do Brasil, Xerxes, sobe a plataforma e começa o set. A galera na pista aumentou e ficou um astral bom até o final. Muita biba, mas foda-se. O debê invadiu a festa delas. Até que tinham umas gatinhas acessíveis no lance também. E vários amigos, isso o que importa.

Então, o Xerxes fez um set até que parecido com o da Bunker, no dia 08. Começou com uns dubplates, e na hora final, praticamente nacional. Rolou uma versão db de Realce do Gil, foda. E LK, Calhambeque, Dia de Sol... E até que enfim troquei uma idéia com ele, só pra fortelecer...

Depois entrou o Yanay, que nem pinto no lixo. Destruiu tudo na madruga, a primeira hora só jungle. A segunda aqueles sons doidos dele que o caracterizam como EL LOCO.
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MOMENTO QUERO VOCÊ

"Andar na chuva e ter sonhos bons / O resto é com ela..."

O que você faz quando quer muito uma pessoa ?? Eu fico na minha, por mais NGATA (valeu ruivo) que ela seja. Sou travadão. Quero mudar isso, mas é foda... Porém pressinto que esse ano vão rolar coisas boas. Se for com ela vai ser show... ah, vai, um beijinho só e eu já tava feliz.
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ISHHH...KOL !

Tava me preparando pra ir no Festival da Skol e caiu uma chuva que alagou geral, inclusive minha rua... Será a ira dos Deuses pela ressureição do Spy Vs. Spy ?? Vixe... Mas até que gostei, fiquei em casa relaxado e, como não tinha nada na TV, acabei indo dormir "cedo". De vez em quando é bom...
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MAIS GRATEFUL DEAD

Nessa rave E-DREAMS que irei tocar no chill-out. Dessa vez vou adaptar um clássico deles no set que quero fazer de dub. Pode ser Sugaree com o Gregory Isaacs, do cd Fire On The Mountain - The Reggae Celebrates The Grateful Dead - Vol. 2. Vou pensar seriamente no assunto. O que importa mesmo é espalhar a cultura deadhead entre os neo-psicodélicos. Mal sabem eles que a psicodelia rola solta pelo menos desde o final dos anos 60...
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SÓ MAIS UMA COISA

Na matéria que eu fiz aí embaixo falando da Stela Campos no HPP, acabou saindo que ela é recifense, mas ela é paulista. Apesar de ter morado muitos anos em Recife, ela nasceu mesmo em SP. Paciência, saiu errado aqui e na MOOD. Isso que dá quando o Leo falta e eu tenho que escrever as matérias da MOOD, além das fotos. Aliás, acho que essa foi a primeira matéria que "meti o pau" num show ou num artista. E foi logo em cima da Stela. Pena, por que gosto dela. Mas o show não foi legal...
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SALMONELLA DUB

Afudê o som dos caras. Essa banda da Nova Zelândia inova no jeito de fazer música. Mistura "skankin roots reggae, low rolling dub bass lines with drum n bass breaks in a distinctly Pacific style". Poizé, né ? Não entendeu porra nenhuma. E quem precisa entender algo ? O lance é ouvir...

E eu estou ouvindo nesse exato momento Inside The Dub Plates, lançado em 2001 e ótimo cartão de visitas. Presença garantida em meus chills por aí. Fica de olho...
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SABOTA

Podicrê, sabotaram o cara. "4 azeitonas", conforme o Cardoso falou...

E eu fotografei ele no começo do Humaitá Pra Peixe, será que foi o último show dele ?
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MIM E STELA CAMPOS NO HUMAITÁ PRA PEIXE - 23/01/2003

Na noite mais vazia do festival (ainda bem, não aguentava mais tanta muvuca), o palco foi dominado pelas mulheres. Uma, carioca, Eva Leiz e seu projeto de "pop pervertido" Mim. Abriu a noite escondida por panos brancos pendurados como se fosse num quintal. Um ventilador posto estrategicamente à sua frente esvoaçava seus cabelos como se ela estivesse viajando com a cabeça para fora da janela do carro. Rosas vermelhas foram postas em cantos estratégicos do palco e o logotipo da banda nas caixas de som. E o som ? Confesso que desde que eu vi o show da coletânea Tributo ao Inédito no Cine Íris andava meio com uma pulga atrás da orelha em relação ao seu trabalho. No Humaitá ela mostrou que evoluiu, mas ainda fica aquela sensação de cansaço depois da terceira música. O "pop pervertido" dela tem atitude, mas falta algo mais. Quem sabe originalidade. O ponto alto foi a participação especial do Jr. Tolstoi que deu uma distorção essencial à perversão pretendida. E como ela mesmo disse no final: "Valeu Jr. !!". É isso aí Jr., valeu mesmo, por que se não fosse você, não sei não...

A outra, recifense, Stela Campos. Morando em São Paulo e trabalhando de forma independente, chamou o DJ Autoload, o guitarrista Catatau (do Cidadão Instigado) e a cozinha (baixo + bateria) da banda Instituto, que tocou na primeira noite do festival. Pena que não adiantou muita coisa. Stela parecia nervosa em sua primeira apresentação no Rio. Desafinou, se perdeu e a tão esperada fusão entre eletrônica e MPB não aconteceu. Fez um show paradão, diferente e o público, indiferente. Ficou devendo, da próxima vez quem sabe...
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SOMETIMES SALVATION

Tanta coisa acontecendo que não dá nem pra parar e falar (escrever). Quem sabe amanhã ou mais tarde. Coisas boas, digo. Só sei que a música Sometimes Salvation (do Black Crowes) é a música de registro desses bons acontecimentos. Tocarei ela nesse fim de semana no chill-out da E-Dreams e no Carolounge no domingo. Estarei lá em todos os domingos, no Caroline Café do Jardim Botânico, botando pra fudê. Pronto, uma coisa boa já falei...
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STEREO MARACANÃ NO HPP

Impressionou. Botou todo mundo pra pular (menos as sapatas que foram embora depois do show da Lan Lan), com uma mistura de rap / funk e rimas / improviso. Som com suingue, sangue e garra. Lutam por um espaço, difícil de conseguir, o que vale é tentar. E eles estão... verei mais vezes e ouvirei o cd. Valeu a participação do Marechal também... SHOW.
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LAN LAN E OS ELAINES - HUMAITÁ PRA PEIXE 21/01/2003

Ela já entrou no palco com o jogo ganho e sabia disso. Postura firme, segura, Lan Lan (Elaine no RG) e os Elaines, fizeram um show criativo, ousado e pesado. Em parte pela formação "guitarrística" do grupo, composta por músicos da sensacional banda de rock underground A Bruxa, Walter Villaça e Tony Costa. Seus fraseados são bem parecidos com os exercitados nos porões roqueiros do país. O baixo marcante de Fernando Nunes, os backing-vocals de Nara Gil (ei, acho que era aquela do Armação Ilimitada, lembram ?), os teclados de Carlos Pontual e a percussão de Tamhyma Brasil - essa a mais ovacionada pelas "moças" da platéia - completam Os Elaines, praticamente a banda de apoio da saudosa Cássia Eller.

E não é que o estilo da Lan Lan lembra a sua amiga que nos deixou ? Tatuagens mil pelos braços, jeito largado de ser, atitude e expressão desafiadora, figurino ousado (seus seios apareciam toda hora), a agora cantora e percussionista (seu tambor tinha adesivos da Nação Zumbi, entre outros) tem influência assumida da Cássia e de outras cantoras, como Jussara Silveira, que fez uma participação especial em duas músicas. Emocionada, Lan Lan lembrou que foi no show dela que subiu pela primeira vez no palco para tocar percussão.

Mesclando do mais puro róque ao estilo Nirvana até o mais percussivo dos batuques, Lan Lan mandou bem, agradou boa parte do público (que mais uma vez lotou o Sérgio Porto) e saiu ovacionada do palco, depois de jogar todos os instrumentos no chão. Com certeza veio preencher a falta que a Cássia nos deixou...
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DOIS CDZINHOS DA HORA

O primeiro é de uma banda que eu adoro há tempos: The Black Crowes. Os caras, pra disfarçar a entressafra criativa e a tendência do vocal Chris de lançar um solo, botaram no mercado um duplo ao vivo gravado durante a tour de 2000, creio eu. Com músicas de todas as fases da banda, vale o investimento. É bom também que dá pra sacar as jams nababescas feitas pelos músicos, estilo um Grateful Dead mais pesado. O TBC foi uma das bandas mais pirateadas da história por causa dessas jams. Eu mesmo tenho vários cds piratas (bootlegs) de shows na Holanda, Londres, EUA e etc. Com o fim desses bootlegs (por causa da internet), várias de suas canções live só ficaram dispostas para os fãs mais alucinados (eu mesmo já fui membro durante anos da lista de discussão da banda). Ou seja, uma ótima oportunidade para sacar as músicas mais recentes ao vivo, como a bela Soul Singing, Cosmic Friend e Girl From a Pawnshop. De quebra, clássicos absolutos em nova roupagem: High Head Blues, Sometimes Salvation, Cursed Diamond, She Talks to Angels, Hard to Handle...

O outro é o importado Aftreshock, do Aphrodite. Maravilha contemporânea, abrange o drum'n'bass em vários aspectos : jazzy, dub (All Over Me, com Barrington Levy), dark e etc. Tem até música xarola e uma com gemidos de prazer (Karma Sutra), mas é uma obra-prima. Ideal pra botar nas pistas ou dormir / trabalhar. Evolução em estado puro, procure que não se arrependerá.
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ME ACABEI

Convencido por uma amiga, que fez uma proposta irrecusável, fui na Orquestra Imperial, ontem no Ballroom. A casa tava lotada desde ás 23:30, de repente por isso o show começou cedo, ás 00:10. Bailão de gala, comandado por Seu Jorge, Ruivo (do Los Hermanos), Nina e Thalma de Freitas. Clássicos : Doutor Sabe-Tudo, Vem Fazer Glu-Glu, Devagar Com a Louça e por aí vai. Fizeram até uma versão de Iron Man do Black Sabbath em ritmo de baile. E o convidado especial ? Otto, começando com Low, Ciranda de Maluco e Cuba. Gente bonita, ambiente tranquilo. Grande noite.
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COITADOS DOS PACIENTES DO HOSPITAL DA LAGOA

Acho que eu estou velho pra ir nesses eventos. O TIM Pop Festival tinha 85% do público abaixo dos 18 anos. Também, começava cedo, tipo 5 da tarde. Também, dias de evento com LS Jack (foi mal), Jota Quest, Titãs, Rappa, Skank e por aí vai. Tinha que ir mermo a pirralhada. No primeiro dia cheguei lá no intervalo do show do Titãs, já que não consegui entrar no Suvaco. O lugar (Hípica) tava intransitável, muito lotado. Acabei conseguindo chegar ali no palco, onde a imprensa podia ficar. Pois é, não achei nenhuma área VIP que meu crachá era reconhecido e acabei tendo que desembolsar R$ 3 para uma Kaizé Summer Draft e R$ 2 por uma água. Fazer o que, né ?

Até que tirei uma fotos razoáveis. O show do Titãs até que foi animado. Até que tinham umas menininhas beeem simpáticas na fila do gargarejo e deu para se divertir. Quando acabou o show encontrei com amigos ali do lado da pista de música eletrônica. O Christian Labra tocava um techno impossível de se mover, muito ruim. Aí entrou o Jota Quest. Na moral, não dá. Os caras se esforçam, mas é difícil. Em frente ao palco as garotas se descabelavam. Acabei saindo fora no meio (era o último show) pra casa. Passei em frente ao Hospital da Lagoa, mó esporro rolando. Lamentável....

No segundo dia, acabei chegando lá depois de ter tocado numa festa, por volta de 02:30h. Os portões estavam escancarados, quem quisesse entrava de graça. Nesse dia acabei subindo no palco para umas fotos. Tava rolando o show do Skank com uma participação da galera do Dread Lion. Legalzinho, mas acabei saindo fora também. O chão enlameado, a larica que se manifestava e a falta de paciência eram motivos mais do que satisfatórios pra ir pra casa...

As fotos, aqui.
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E AMANHÃ

Estarei tocando numa festinha em São Conrado. A menina chegou e falou: "Não gosto de bate-estaca, gosto de música dos anos 80". Aí decidi: só vai rolar drum'n'bass...

Espero não me demorar muito nessa parada. Quero partir depois pro TIM, por incrível que pareça amanhã tem gente que eu queria ver, a Tribo de Jah, regueiros guerreiros. Dreads verdadeiros.

Ou não... amanhã rola uma private no Proama, só pra tchurma. A 5 reais... é lua cheia, né ? Com esse tempo ? Num sei não...

Ih, segunda é feriado né ?? Com esse tempo... ih, sei não, viu ?
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OLDSCHOOL

Não consigo parar de ouvir o cd do Xerxes (XRS Land), Sarau. Lançado em 1999, é atual até hoje. Comprei essa preciosidade na quarta por 12 reaus no Humaitá Pra Peixe e foi uma das melhores compras que já fiz. O que dizer de Só, uma música singela com os vocais de Jorge "Paizão" e Marcello Marcky ? Apenas que é maravilhosa e perfeita. E The Secrets of the Floating Island ? É o drum'n'bossa previsto pelo Mestre. Ao Alcance, drum'n'electro, visionário, irresistível. Só pra citar algumas. Além de tudo, é um cd que irei tocar em chill-outs e em sets normais. Serve para tudo: trabalhar, descansar, se preparar pra night, casar, dirigir... Vai com tudo, Xerxes é REI !!
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TIM FESTIVAL

Vou dar uma chegada nesse lance ae. Farofada ao extremo, mas vai ser legal fotografar Titãs, Lulu Santos e Rappa. Credenciado estou, espero área VIP com direito a bebida e comida (ê, mal acostumado...). Brincadeira, vamos ver qual vai ser...

Antes rola o primeiro ensaio do Suvaco no Parque Lage. Como é pertinho da Hípica, acho que vou passar lá. E depois da Hípica, aproveitando o "dia de Cinderela" do Fábio Maia (piada interna), e se ainda tiver forças, rola Happy Burnday na Spin (Teixeira de Melo, Ipanema) na qual o próprio "Grilo Falante" estará fazendo o som.

Uffffff.......
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LUCIO K NA BUNKER

Não sei por que, mas achei um dos melhores sets que vi dele. A Bunker, mais tranquila que semana passada (ainda bem), tava ótima para dançar e... comemorar um aniversariozinho. Com bolo e tudo. Só faltou um parabéns em ritmo de break beat. Corcovado (na versão do Everything But The Girl - remix Marky e XRS) e a nova música dele, Afrika, foram os destaques do set na minha opinião.

Aqui as fotos da festinha...
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HPP : CARNE DE SEGUNDA E DOMENICO + 2 :

Mais um dia de lotação esgotada. O quarto dia de evento foi de surpresa: duas bandas boas que mostraram seu valor ao público. A primeira, Carne de Segunda, empolgou com seu ska e pitadas de roque. Muito bom o set até meia hora, quando o baixista deixou seu instrumento de lado e pegou mais uma guitarra (totalizando 3) para mandarem uma incrível surf music hardcore. Depois disso eles baixaram a bola e o show ficou cansativo, mas valeu. Quero ouvir o cd demo, de nome espetacular, "Passatempo de sua Viagem".

A outra, Domenico + 2, é uma ramificação do trio Moreno - Domencio - Kassin. Na edição passada do HPP rolou Moreno + 2. Dessa vez é o Domenico e na próxima é o Kassin. Confesso que o projeto Moreno + 2 não me agradou muito, mas esse foi bem legal. Domenico é carismático, engraçado e inteligente. Pode ser que não cante muito bem (pelo menos é melhor que o Moreno), mas inovou numa mistura de samplers, som lounge - MPB e jams. Agradou os artistas da platéia e o público (que sentava no chão), mas também foi aquilo: chegou uma hora que cansou, mas...valeu.
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HOJE....

... aniversário de Lúcio K, grande DJ, na Bunker. Se for que nem semana passada, a festa tá garantida. Ainda mais agora que siminino tá tocando suas (ótimas) produções, tem tudo pra dar certo. IREI.
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ONTEM....

...começou a segunda semana do Humaitá Pra Peixe. No palco, Onno e Netunos, duas bandas emergentes (moram na Barra ?) da cena carioca. De rock'n'roll, diga-se de passagem. Abrindo, a Onno, power-trio que faz um som beeeeem... sei lá. Não achei lá grandes coisa. Muito parecido, sem originalidade. Comentários maldosos no Sérgio Porto diziam que parecia uma banda de sarau de colégio. Pode ser, como é o nome daquele festival de bandas universitárias ? Valda, né ? Rolou uma participação do 'casal Leela' pra descontrair (??). Destaque do show : as coxas da baixista... minha nossa !!

O Netunos foi bem melhor. Entrando de cabeça na surf music bem tocada, carioca, agradou a todos que lotavam o espaço. Seus integrantes são simpáticos e tocam bem. Destaque para o carisma de JP Cuenca, grande figura. Tirando uma lentinha insossa lá, o repertório foi show, de repente só faltando um cover de Dick Dale, quem sabe... Tem futuro.
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É O RECONHECIMENTO

"Valeeeu Joca!!!
com certeza vamos nos ver no minimo dia 7, tu ta dentro com certeza...!!! foi o Bicho tu no Chill Out, e as fotos estão dukaralho! ... vou colocar no site da ecotrance....
tu vai ver ainda hoje lá!...
valeu mesmo !!!

abraços,
Juan

&&& KEEEEEEEEEPPP JUGGLINGGGGGGGGG !!!!!!!!!!!! "
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JAZZ IS DEAD

Depois de ouvir, reouvir, estudar, ver quase tudo referente ao Grateful Dead, meu lance agora é baixar as músicas do projeto Jazz is Dead. Quatro jazzistas tocam suas canções no tradicional ritmo americano, aproveitando as deixas e fazendo jams que duuuram. Sensacional, já baixei China Cat, Scarlet Begonians, Estimated Prophet, Blues For Allah e outras.... Depois falo mais sobre isso.
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ATÉ QUE ENFIM

A melhor jornalista de e-music do Brasil (pelo menos é a mais psicodélica), se rendeu aos meus apelos e fez um blog. Quem quiser saber o que anda por trás dos pensamentos transcedentais de Joana Coccarelli e só acessar o promissor Kleptomania Loves You. Muito legal saber também que eu sou o 'padrinho'... ai-ai-ai...
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E-MUSIC PARA AS MASSAS

Não é só o Rio e seu Projeto Plug que está incentivando a produção da música eletrônica "de quintal". Na Bahia rolou um evento (Projeto Conex@o - Loops and Roots) maneríssimo que contou com muita gente nova e com meu amigo Chico Correa, Grande Mestre.

Abaixo a matéria do Festival, feita pela repórter Luzia Luna :

COBERTURA - Primeira edição do projeto Conex@o prova que é possível fazer e-music inventiva na terra do batuque.

Contaminação. Esta parece ser a palavra-chave na cena eletrônica em Salvador. A cultura dos DJs, que há dois anos e meio começou a movimentar-se com a chegada do Pragatecno à Bahia, está seguindo uma via natural na terra do batuque. O som acústico do berimbau, dos timbales e o ritmo do maculelê contaminam as batidas eletrônicas, e vice-versa, trazendo uma nova possibilidade para a incipiente cena eletrônica baiana.

Só agora ela se mostra de fato começando para um público além do “entre amigos” que costumava circular nas technoparties. Foi assim no Loops & Roots, que reuniu DJs, produtores em live P.A. (improvisos a partir de programas de computador) e percussionistas, na Praça Teresa Batista (Pelourinho).

O Loops & Roots fez parte da programação do projeto Conex@o, encerrado ontem, que comemorou os cinco anos de fundação do grupo Pragatecno e trouxe a Salvador representantes dos seus núcleos em Estados do Norte e Nordeste do País.

O projeto realizou palestras, lounges, mostra de vídeos, oficinas, live acts e technoparties, movimentando a cena da e-music em alguns espaços da cidade, como o auditório do Sebrae, o Café Odeon (Pelourinho), o Bar da Praia, na Barra, e o Quixabeira, onde o Conex@o foi encerrado com o live P. A dos DJ Isobel e Rodolfo.

DJs

Passaram pelo palco da Praça Teresa Batista, DJ Môpa, DJ Mauro Telefunksoul, DJ Drumn, DJ Santana, o percusssionista Tony Mola, grupos de berimbau e maculelê, DJs do Dois Brasileiros na Terra do Maracanã, Angelis Sanctus e Rodrigo Asensi (Amazonas), Sembagota e o Cassuá Eletrônico do produtor Gilberto Monte, com participação de Chico Corrêa (PB) e Larissa (PB).

A fusão entre timbres acústicos e eletrônicos - que não é novidade e foi batizada de crossover entre os DJs -, por tabela, está despertando novos ouvidos para os beats estrangeiros. Foi assim com Ronaldo Nobre, guitarrista de um grupo de MPB, o Menos Um no Quarteto, que por acaso parou ali e, pela primeira vez, participou de uma festa deste tipo. “Há algum tempo, achava que música eletrônica não era música de verdade”, conta ele. Mesmo sendo novo na cena, o cara já percebeu qual é o movimento: “Hoje, está rolando uma fusão muito grande de tudo. E acaba fundindo o público também”.

O clima democrático e livre dessa cultura do edonismo também facilita a mistura de gente. A única regra são o prazer e a diversão pela música, dança, artes visuais e performances. A filosofia que permeia tudo é o Plur (sigla que, em inglês, quer dizer paz, amor, união e respeito). Espaço para gays, casais de senhores e jovens de várias tribos. Vale uma ressalva: “Muita gente tem a idéia de que é festa gay, mas o que acontece é que como não há uma política definidora, ela comporta todas as tribos”, explica Cláudio Manoel, fundador do Praga.

Início

Na cena, antigos adeptos de cabelos e roupas coloridas dançam de um jeito diferente da maioria, que ainda não sacou o clima. Para o turista dinamarquês que assistiu a tudo, ficou claro a quantas anda a cena: “Vejo que está no início, as pessoas ainda não estão muito acostumadas, não dançam”, disse Clauss Sonderborg. Apesar disso, aos ouvidos do rapaz, a música feita aqui soa com a mesma qualidade da que está acostumado a ouvir na Europa. Talvez, a culpa seja um pouco do próprio Pragatecno, que investe não só em festa, mas, principalmente, na discussão conceitual e na formação de DJs.

“Hoje, são uns 15 DJs no underground baiano, que pesquisam uma música mais experimental”, conta Cláudio Manoel, que também responde por DJ Angelis Sanctus. O cara aponta um crescimento lento, mas com resultados, do público da e-music na Bahia. “Hoje, acontece pelo menos um evento por mês”, diz ele. O que falta para o negócio chegar às mesmas proporções do Centro-Sul do País? “Inteligência do patrocinador e locais que acolham os eventos”. Para Cláudio, essa cultura tem gerado um mercado de marketing cultural ainda pequeno, mas de qualidade: “O público é de formadores de opinião, gente que sabe escolher e consumir, a maioria jovem”, avisa aos possíveis patrocinadores.
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"Nova" MOOD no ar. Finje que vc está no meio de dezembro e leia...
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Beleza, então aqui estão as fotos. Comentários serão bem-vindos.
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RAVE ECOTRANCE

O local era inédito e chegamos "cedo" pra ver coléra da parada, por volta de 2:40h. O chill-out era logo na entrada, um espacinho tranquilo com esteiras e almofadas que sempre tinha gente relaxando. No gramado, mais para a frente, um 'mortal' (segundo a Joana)abria para o Matera e começava a aquecer o lance. Logo mais fui tocar no chill, apadrinhado pelo meu mais novo amigo Kuskus, sangue bom. Adorei a experiência, pude tocar o que eu quis e por mais de 1 hora e meia. Aí foi tudo : os Chicos Science e Correa, Zémaria, Luiz Macedo, Deodato, Grateful Dead, Allman Brothers, Curtis Mayfield, Veiga e Salazar... O espaço do DJ era dentro de uma pirâmide que emanava bons fluidos, liderada por um Buda verde-fosforecente.

Quando terminei meu set, fui pro gramado ver o tão falado Matera e me decepcionei. Também, depois de ter visto só full-on na rave da Barra do Una eu senti a 'delicadeza' do rapaz, digamos assim. Fraco, sonolento, não mostrou o porque de tanto falatório. Preferi o Sono, que entrou em seguida rasgando tudo.

Dessa vez o visual da festa tava luxo. O fluor decor pela fazenda, o show de fogos, malabares.... show de bola. Outras virão, espero. Tô dentro do chill, quando quiserem. As fotos, revolucionárias, amanhã...
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PROJETO PLUG

Muito legal a iniciativa e o público até que compareceu. Lucio K aterrorizou, pena que só peguei meia hora. Gostei também do Lumberjack e seu hard-step. DJ Oppus só ia entrar ás 4 e meia, infelizmente estava sem condições e não fiquei. Pras próximas edições seria uma ótima trazer gente de fora do Rio. Tante gente boa por aí: Chico Correa, Zémaria etc... A Nautillus até que me surpreendeu, lugarzinho com som bom, simpático, com um privé lá em cima dechavado. Cerva estupidamente e uma pipoquinha salvadora.
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ACHEI NO GOOGLE - BIZARRO :

Esse é um poema de Cruz e Souza, da série Poemas Humorísticos e Irônicos de Cruz e Souza, disponível no site da Biblioteca Nacional, do Ministério da Cultura.

"Merece o bom do Vidal / Que é mesmo um Joca de truz / Ter também com o seu Fiscal / Merece o bom do Vidal / Um banquete bambual / De cem milhões de bambus / Merece o bom do Vidal / Que é mesmo um Joca de truz !!"

***

Outra reportagem que achei foi a do fanzine A Ponte, que ilustrou uma crônica sobre a Ecosystem com uma foto minha inédita do Freeworm e de um cara que tava com uma máscara de lobo. Foi um momento bizarro registrado por esse humilde fotógrafo. Gostei.
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TUDO DE BOM

Hoje irei estrear no chill-out da rave Ecotrance, muito bom. Há anos queria tocar um chill psicodélico e lá terei a oportunidade, se tudo der certo né ? Não chover e tal... Amigos prometeram prestigiar... No case estarei levando psicodelia nacional como Luiz Macedo, Chico Correa, Zémaria, Dolores, Science, Fat Marley. A de antigamente será representada por Deodato, Tim Racional. Não deixarei de mandar no meu primeiro set os REIS de tudo : Allman Brothers e Grateful Dead. Quem viver, verá...
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SHOW DE BOLA

As fotos do Xerxes e do Marky, na noite histórica que falei ae embaixo... A foto do xerxes da página 2 eu considero uma das melhores que eu já tirei: vai pro portfolio.
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MARKY E XERXES NA BUNKER

Ontem tava marcado do Patife discotecar na Bunker. Como ele não pôde comparecer, mandou os seus amiguinhos para o lugar dele. Apenas o Marky e o Xerxes, que tal ?? Nem acreditei quando soube disso, aliás nunca tinha visto os 2 em ação. O Patife vi em outubro do ano passado no mesmo local. Pena que os caras entraram tarde, lá pelas 2 e tal... mas detonaram !!! Xerxes é um monstro e Marky, não dá nem pra falar... E tome Dia de Sol, Calhambeque, produções novas, Dillinja... absurdo, totalmente absurdo. Tirei a foto mais surreal da minha vida, a do Xerxes. Vou botá-la aqui daqui a pouco...
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BLOG PARCEIRO

Um novo blog surge e promete ensinar muito em 2003. A pessoa que faz sabe das coisas.... O nome ? Lucy In The Sky With Diamonds. É pra botar no favoritos.
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HPP: RODRIGO SHA E THALMA DE FREITAS

O segundo dia de Humaitá Pra Peixe prometia mais calmaria, serenidade. Bem diferente da pauleira do Instituto na estréia. A galera que foi sentou no chão, era mais "classuda". Também iam tocar Rodrigo Sha e Thalma de Freitas, dois novos expoentes de um som mais chegado ao chill, ao lounge. Rodrigo tem futuro, o cara é novo, toca e canta bem. Abusou dos efeitos de pedais e na empolgação, mas mostrou seu trabalho e no final das contas até que mandou bem. Agora a Thalma foi um absurdo. Cantora excelente cercada por músicos nota 1.000, escolheu um repertório campeão, conquistou a todos com humildade e uma simpatia única. Seu som exigia um silêncio completo e não foi raro ouvir o toque dos celulares. Numa hora ele tava começando a cantar uma música, ao som somente do piano (de seu pai, Laércio de Freitas), e um celular tocava insistentemente. Ela parou e falou que queria atender o telefone, de quem era e tal... Quando descobriram, o celular era dela !!! Realmente, momento descontração atípico.... Resumindo o que foi o show : emocionante. E ela tá de parabéns.
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+ ULTRAMEN

A música 11, Grama Verde, dá vontade de chorar de tão linda... a letra, então : "Grama - grama verde / Neste verão / Chuva Miúda / Não molha o coração / O vento voa / Leva o pensamento para o ar / Malandro é tu que com o vento sul / Sobe com ela / Meus anseios da verdade / Da maldade e solidão / Andar na chuva ter sonhos bons / O resto é com ela / O vento voa / Leva a minha esperança para o ar..."
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ULTRAMEN NOVO

Lá no Sérgio Porto adquiri por um preço honesto (20 real) o novo do Ultramen. Ouvindo agora pela segunda vez, não tenho nem o que duvidar : o Ultramen é a melhor banda do Brasil !!! Sotaque gaúcho, suingue, dub, reggae, rock e até hardcore na medida certa. Vale muito a pena correr atrás...
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INSTITUTO NO HPP

Legal, o HPP começou com um show do Instituto, coisa rara, creio eu. Com as ausências do Otto e do Black Alien acabou se tornando quase um show solo do Sabotage, mas matou a pau. Pena que o show, com bis, durou somente 1 hora. E tava lotado, como nunca vi o Sérgio Porto. Muita gente deve ter ficado de fora e muita gente ficou insatisfeita de ter que voltar pra casa ás 21 hrs. Hoje tem mais: Rodrigo Sha e Thalma de Freitas. Mais tarde, Patife na Bunker. Isso é Janeiro no Rio !!!
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HPP

O Humaitá Pra Peixe começa amanhã, enchendo de alegria pessoas como eu, que acompanha o festival há pelo menos 5 anos. Estarei lá cobrindo o evento pela MOOD, possivelmente em todos os dias. A programação vai aí embaixo :

07 – Instituto e convidados (Sabotagem/BNegão/Otto/DJ Zé Gonzáles/ Black Alien)
08 – Rodrigo Shá / Thalma de Freitas
14 – Netunos / Onno
15 – Carne de Segunda / Domenico + 2
21 – Stereo Maracanã / Lan Lan e os Elaines
22 – mim / Stela Campos
28 – Linox / Seu Cuca
29 – Cabeça / Lucas Santtana

DJ do Festival: DJ DaLua

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DROGAS NO NATIONAL GEOGRAPHIC

Se lembra que eu prometi que não falaria de drogas nesse blog ? Pois é, mas de documentários sobre eu posso. Ontem de noite rolou um programa no National Geographic sobre as drogas que "curam" em 3 cantos do planeta. Vi como é o ritual do San Pedro no Peru, do Ecstasy nos EUA e do Mescal no México. Tirando a parte dos EUA, até acredito no poder religioso dos cactos que se tiram a mescalina e o chá San Pedro. O Ecstasy não tem nada de religioso, mas entrou na discussão por causa do alto índice de consumo no primeiro mundo. Mostrou um grupo de 4 amigos que se reunem em casa para dançar e fritar os miolos, bem diferente das peregrinações guiadas por chamãs na América Latina. No final de tudo, mais uma vez fica explícita a banalização das raves como antros de consumo da bala, o que não é verdade. Nem todos ficam loucos de bala. Muitos se drogam como estivessem em uma festinha qualquer, não é necessariamente por você estar numa rave que você vai tomar um ecstasy....
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Aqui as fotos do Infected e da festa em geral...
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INFECTOU GERAL

Fizemos do Rio até a Barra do Una, litoral norte de São Paulo, 11 horas de viagem apenas para curtir a festa. Tudo bem, não era uma festa qualquer: no dia 04 de janeiro de 2003, o duo israelense de psy-trance Infected Mushroom iria se apresentar ao lado de vários outros DJs brasileiros numa enorme fazenda cercada de mata atlântica. Na entrada era necessário andar por cerca de 2 km até chegar no local onde o palco já estava armado e galera bombando, afinal já eram 6 horas da manhã. E foi logo que chegamos que Erez e Duvdev (os nomes por trás do Cogumelo Infectado) fizeram seu set 1x1. Pois é, começamos a festa ao som mais esperado do evento. E que som... alucinógeno, perturbador, dançante, viajante. Justamente o que esperavam as cerca de 2000 pessoas que estavam lá. Passadas (mas não percebidas) 2 horas, eles se juntam para o live PA do Infected, ao som de teclados, sintetizadores, efeitos e sequenciadores. Nessa hora, cogumelos imensos postos nos 4 cantos do gramado começaram a balançar, tremendo junto com tudo ao redor. A cada progressão, urros humanos eram emitidos como sinal de êxtase, simplesmente inacreditável. Acabado o set, o público queria mais e acabou rolando um bis. Você tem dúvida de que foi um show ??

Os DJs que vieram a seguir foram meros coadjuvantes e simples mortais, o que não quer dizer que não mandaram bem. Du Serena, um dos donos da festa, não fez feio e abalou quando tocou uma versão psy de Seek and Destroy, dos áureos tempos do Metallica. Essa hora muita gente tinha aproveitado para se refazer do som dos israelenses e dar uma passada no chill-out e/ou nos chuveiros instalados estrategicamente. Mack veio a seguir e mostrou por que é um dos DJs mais solicitados do momento. Com a ausência do Wrecked Machines, Rodrigo Leal fez um set que manteve o (alto) nível, abrindo caminho para mais 1x1, dessa vez entre Marcinho e Laurent.

Ao som da dupla, nos reunimos depois de quase 12 horas pulando, dançando e perambulando pela fazenda. Nos arrastamos de volta para o micro ônibus que nos esparava para mais 11 horas de viagem. Horas que foram aproveitadas para relaxar, dormir e comer, relembrando os bons tempos que passamos. Ao lado dos amigos, de outros que lá reencontrei e de gente do bem, posso dizer que, depois de um reveillon meia-boca, essa festa foi meu verdadeiro ano novo: alma lavada e missão cumprida. FELIZ 2003 !!!
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Então beleza, as fotos do ano novo em Búzios, incluindo as do dia anterior na Aldeia (Dalua + Calbuque) estão aqui.
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FALOU AE

Vou dar um pulinho ali na Barra do Una, no litoral de SP, pra ver o Infected Mushroom e começar o ano de alma lavada...

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A REVANCHE DE BÚZIOS

Fábio Machado tocou tudo o que não pôde tocar em Búzios ontem na Matriz. Simplesmente esculachou...!! Aliás, justiça seja feita, TODOS esculacharam... Calbuque com o mais fino jazzy e Yanay com seu estilo el loco de ser. Dalua deu bolo, mas a primeira FEBRE do ano foi uma das melhores de todos os tempos...
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2003 NA ÁREA

É isso ae minha gente. 2002 foi o bicho, pelo menos pra mim. Conheci muita gente, viajei muito graças a Deus, aprendi, errei, cuidei um pouco mais da saúde (sem deixar as doidera de lado)... curti. Abandonei meu emprego e decidi fazer o que eu gosto, custe isso o que custar. Um decisão importante que rumará meu caminho daqui pra frente. Grandes expectativas para o ano novo, que começou bem: como poderia imaginar que um dia voltaria para o lugar que eu passei mais de 10 anos novos tocando para uma multidão na praia de Geribá e ao lado de grandes DJs como Robson Vidal, Léo Janeiro e Fábio Machado. Foi uma coisa assim "não tô acreditando". Mordomia com motorista, pousada, alimentação e cachê. O equipamento de som, altamente profi. Beleza... nem um stressizinho que rolou no final estragou a (minha) festa. Já tava mais do que bom passar mais um ano novo ao lado dos amigos e na praia...

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As fotos, amanhã com calma.

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FELIZ ANO NOVO PARA TODOS NÓS !!
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