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Joca Vidal's in da house. Now Playing : "Thank You Lord" - Aswad e-mail : jocavidal@terra.com.br

Meu Fotolog
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segunda-feira, junho 30, 2003
 
WHAT THE HELL !!

Alguém sabe por que diabos o meu perfil aí do lado tá cheio de ?s ??? Já tentei acertar mas tá difícil... alguma sugestão ae ?

Vale-o



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domingo, junho 29, 2003
 
NOVA CAMPANHA

LEGALIZE A FUMAÇA DO TERRAÇO, DJS EM AÇÃO



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sexta-feira, junho 27, 2003
 
40°

A noite de ontem na FEBRE foi histórica por que nasceu uma parceria: a equipe está se estruturando e agora eu faço parte dela, como produtor. Ou seja, FEBRE agora são os DJs Calbuque, Yanay e Dalua e o produtor sou eu. Puta responsa, hein ? Além disso vou cuidar dos preparativos do mês de aniversário da festa, que é agora em julho. Aguardem novidades, tô tramando algumas que a galera que curte db vai gostar.

***

A festa ontem não poderia te sido melhor: cheia até o final, até a galera que tava na BUNKER passou lá depois. Tinha um negão de 2 metros de altura amarradão, era o DJ Deezil, de Trinidad & Tobago. Muito figura. Destaque total para a Ana Paula, aquela door tá me deixando LOCO, meu Deus...! De resto db animal do Fábio Machado, mixou até Supersonic, lembra ? Yanay, Calbuque e Dalua tocaram o que sabem e deixaram um sorriso estampado no rosto de todos os 'febris'.

***

BIG UP !!! As fotos estão aqui.



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quinta-feira, junho 26, 2003
 
SETS MIL + CORNOLHO UM MILHÃO

Nas últimas semanas tenho recebido uns cds com uns sets bem bacanas. O primeiro deles (e o melhor) é um exclusivo que o Danntas fez e me deu. Impressionante a técnica dele, que mixa drum'n'bass sem nem percebermos que a música passou e outra está entrando. A virada dele é de uma naturalidade que eu nunca vi em nehum outro DJ. Destaque para a porrada de Feed Back do Alpha Omega, Search (a nova do XRS) e a abertura com Future's Call, remix do Makoto.

***

Outros sets de destaque são os 2 que o DJ alemão (mas que mora nos EUA) Mero Mero me mandou. Um de house e outro de psy-trance. Mero Mero irá tocar na Ecosystem este ano e deverá passar pelo Rio, aos meus cuidados. A coisa é boa, meus amigos, Mero já tocou em raves na Bolívia, como a Psyworks, que vai rolar esse ano dia 12/10, e em outras nos Estados Unidos. Ele faz parte da Ceiba Records, de São Francisco, o mesmo label dos deuses do chill-out psicodélico Waterjuice.

***

Ontem foi meu reencontro com a Cornolho, aquela reuniãozinha semanal na casa da Joana. Cheguei lá e estavam ONLY MEMBERS, que podiam ser contados nos dedos de uma das mãos. Trocamos idéias e afins, mas o que predominou mesmo foi o papo feminino sobre astrologia em geral. Depois chegou Lucio K e suas (boas) produções. Lucio tá animado pra Bunker Rave, ele deve fazer um set de 3 hrs e será o único DJ de drum'n'bass da festa. Responsa, hein ?

***

A noite acabou na Guanabara. Sentamos á mesa eu, PCATRAN e Letícia. JP apareceu por lá e, devido á beleza estonteante de nossa amiga, foi nos cumprimentar e trocou umas palavras, bêbado. JP meu filho, aquele papo que eu falei que tu era o Bukowski do Lido era brincadeira, não precisava levar ao pé-da-letra.

LARGA A CACHAÇA !!!



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SLSKEANDO

Esses dias tenho me dedicado a puxar do Soulseek o filme Bowling For Columbine e o que eu puder do Phish. Já consegui vários álbuns completos, mas o que mais me chama a atenção é o disco 1 (é duplo) do Junta, de 1988. Esse cd com certeza resume o espírito do Phish do começo da carreira, sobre forte influência das jambands, principalmente o Dead. 4 das 8 músicas passam dos 9 minutos. Entre essas 8, clássicos absolutos são Fee e David Bowie. Completam a obra surpresas agradáveis como Dinner and a Movie e The Divided Sky.



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quarta-feira, junho 25, 2003
 
Ê INVERNÃO !

Uma das rotinas que tenho incorporado neste começo de inverno é dar uma pedalada na orla de manhã. Aí eu paro ali no Evandro, dou um mergulho e troco uma idéia. Tudo bem rápido, de vez em quando eu ainda encontro alguém, tomo um guaraplus e jogo conversa fora. Hoje incorporei Chico Science e tomei uma cerveja antes do almoço - pra ficar pensando melhor. Nada como ir para a praia e ficar no sol sem medo de torrar, o inverno é a única época em que isso é possível. Além de tudo a praia é mais cedo, pelo menos ali na Joana Angélica, quando ás 3 e meia a sombra do Caesar Park baba geral. O tempo ameno aumenta as chances de flerte com as moçoilas que estão sozinhas sobre as cangas - elas querem um cobertor natural para suas noites. A água, transparente e quente, convida para um mergulho e deixa seu corpo salgado e saudável, cheio de disposição para o resto do dia.



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terça-feira, junho 24, 2003
 
CACHAÇA DA BOA



Passei na banca ontem e comprei o cd novo do Blues Etilicos. Essa banda eu curto desde moleque, tipo, comprei o vinil de Água Mineral em 1990, se bobear ainda tenho ele por aqui. Fui acompanhando a evolução do BE com o passar dos anos, devo ter visto uns 20 shows dos caras no Circo Voador. Teve um inesquecível: os caras fizeram um fim de semana lá com um set que contava com duas baterias ! Me lembro até hoje, foi uma das primeiras vezes que eu fui para o Circo sozinho, sem companhia mesmo, ia para curtir um som. E blues teve uma época muito foda aqui no Rio: veio Sugar Blue, Charlie Musselwhite, Matt Guitar Murphy, Buddy Guy no Circo foi inesquecível...! Ainda tinha o Jazzmania pra quebrar o galho. Hoje tenho uma grande cdteca de blues, muita coisa boa.

Voltando ao cd "A Cor do Universo", fiquei surpreso. O lance tá mais rock'n'roll, aí passa para uma levada de reggae, outra mais forrózeira (no bom sentido), mas sem deixar de ser um blues foda. Flávio Guimarães continua tocando muita gaita, a banda toda tá excelente e ainda entrou um vocal muito bom, um tal de.... Vasco (porra, logo esse nome...). Então, ansioso para um novo show, reviver bons momentos, tomar uns tragos e curtir um bluesinho...



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segunda-feira, junho 23, 2003
 
FOTOLOG

Hoje saiu uma reportagem sobre os Fotologs. Eu comecei o meu há alguns dias, por enquanto tem poucas fotos, mas parece ser divertido. Se quiser chega .



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domingo, junho 22, 2003
 
BEAUTIFUL

Sim, essa história é verídica: estávamos eu e os Fábios Maia e Machado tocando (brincando) debaixo dos Arcos da Lapa, ali perto do Semente, rodeados de menores carentes cheirando cola e de voluntários em potencial para o Projeto Adote um DJ. O som tava um hip hop safado e combinamos de fazer um back-to-back, ou seja, cada um bota uma. Chegou minha vez e eu botei Beautiful, do Snoop Dogg. Nisso, o coroa que tá trabalhando nas escadas, fazendo uns ladrilhos coloridos, veio até nós emocionado, sem conseguir falar e chorando. Não sei se vocês já viram o clip dessa música (que foi rodado aqui no Rio), mas a obra desse coroa aparece direto. É aquela escadaria da Lapa em direção a Santa Tereza onde os 2, o Snoop e mais um, ficam cantando grande parte do clip. Justamente esse cara ouviu a música, se lembrou do clip (deve ter rolado alguma coisa pra ele participar) e veio até a gente para nos agradecer. Disse que esse clip é executado no mundo inteiro em cada 5 minutos. E ele lá, pra gringo ver. Valeu a tarde esse acontecimento. Tem coisas que o Master Card não compra.



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O TEMPO NÃO PÁRA

Quando penso que vou dar uma sossegada, ler o meu livro que ainda nem comecei, ver filmes que tenho gravados e outros que peguei emprestado via cd e, sei lá, fazer algo realmente útil, acabo indo tocar na Lapa em pleno sábado de jogo do Brasil. Meu fiel parceiro de CDJs Fábio Maia me acompanhou nessa empreitada, divertida que só. Chegamos e só tinha uma caixa, beleza, vamos fazer um som na Lapa. E foi ducaraio. Fábio Machado chegou e deu um bom apoio. Experiência faz a diferença. Acabo de chegar da noite, fui no Sitio Lounge e a Mari (SP) deu uma canja por lá. Bom set. É claro que sem a presença dos amigos nada ia ser tão divertido. Emerson, FM e todas as muchachas presentes fizeram a diferença. Tinha uma lá olhando pra mim mas fumava Hollywwod. Aí não rola. Deixa sossegado que eu tô tranq. Amazon vem aí. Ariaú... vai rolar, hein ?



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sexta-feira, junho 20, 2003
 
SIM, EU ESTOU TÃO CANSADO...

...mas não pra dizer que ontem foi uma grande noite com a DJ paulista Mari na Melt. Nepal e ela simplesmente comandaram uma noite perfeita de drum'n'bass jazzy e groovy que só os mestres conseguem fazer. A casa lotada aprovou e aproveito para agradecer aos amigos que prestigiaram. Depois ainda fomos para a Febre junto com o Markinhos Mesquita e foi bacana por que aí ela conheceu o crew carioca e se sentiu mais ainda em casa. Hoje ela toca no 00, na festa do Nado Leal e amanhã rola uma participação na festa Amplitude, do DJ Fábio Maia, no Sitio Lounge. É só chegar...



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quinta-feira, junho 19, 2003
 
É HOJE





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quarta-feira, junho 18, 2003
 
CABINE DE IMPRENSA

LONGE DO PARAÍSO
(Far from Heaven)
USA 2002

O filme se passa nos anos 50, mais precisamente no outono de 57, quando uma mulher (Julianne Moore, excelente no papel) leva uma vida dividida entre seu casamento á beira da falência, filhos e eventos sociais com as dondocas da alta sociedade do subúrbio de Hartfort, Connecticut. A personagem descobre um segredo sobre seu marido (Dennis Quaid), um alto executivo de uma importante e influente empresa, que abala sua vida e a leva a tomar várias decisões, entre elas 'peitar' a sociedade conservadora a qual vive e buscar um novo amor, mesmo que esse novo amor seja por uma pessoa negra (Dennis Haysbert, o péssimo ator que faz o presidente dos EUA no seriado 24 Horas da Sony), raça repudiada nos EUA de então.

O longa tem um ar retrô, até os créditos se parecem com uma película de época. Apesar d'eu não ser muito fã desses filmes, esse me pareceu bastante interessante : boa produção e direção de Todd Haynes, o mesmo de Velvet Goldmine. Impressionante o desempenho de Julianne como uma dona-de-casa prendada, mãe dedicada e rígida com os filhos. Se preocupa com seu status social mas ao mesmo tempo fala com negros, o que faz com que sua reputação na cidade fique péssima. Quando o longa chega próximo ao final sua vida está em frangalhos, abalada por um novo (e impossível) amor e tendo que conviver com as fofocas e com a nova vida de seu marido. Julianne ganhou o prêmio de Melhor Atriz e o filme a Melhor Contribuição Artística em Veneza 2002. Merecido. Longe do Paraíso ainda teve 4 Indicações ao Oscar 2003 (Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Música e Melhor Fotografia), mas não ganhou em nenhuma categoria.

***

Eu sempre falo (não aqui no blog, mas entre amigos), que JP Cuenca será o "primeiro a ficar rico". Ainda acho isso, mas agora tenho certeza depois de ler a matéria de capa do Segundo Caderno de hoje no Globo. Parabéns, Netuno !!!

***

Então tá combinado hoje, né ? Zero Zero's Little Black Is Fuck e depois Edson Gomes no Mourisco.

***

Só mais uma coisa que ainda não falei : amanhã, a partir das 22 horas irei estar fazendo o aquecimento do set da Mari e do Nepal na MELT com um novo set de ambient / downtempo. Quem chegar cedo, ouvirá.



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terça-feira, junho 17, 2003
 
FALA SÉRIO

Vem cá, pra que serve o caderno Megazine, d'O Globo ? Se o intuito é escrever matérias ridículas como a de hoje, então ele cumpre bem o seu papel. Procurar uma definição para o som que fazem uns artistas como Seu Jorge, Rogê, Lucas Santtanna e Moreno Veloso é total falta de assunto. O que eles fazem é MPB e pronto. Pra que dizer que está "nascendo a geração do MPBG (Música Popular do Baixo Gávea)" ? Pô, ridículo. Tá faltando pauta mesmo por aí. Se for dizer que esses caras fazem um som que pode ter a ver com o Baixo Gávea até vá lá, agora MPBG ?? Tô pasmo até agora. Por que então Luiz Melodia e Alceu Valença não são MPBG ? Já vi lá esses dois muito mais vezes do que esses "novos artistas" aí, que são muito sem talento, pra falar a verdade.

***

O problema desse Megazine é que ele é todo centralizado num jornalista só, esse tal de Bruno Porto, que não tem conhecimento de música nenhum, suas resenhas são ridículas !! São tão ridículas que os mesmos cds que ele comenta estão no Segundo Caderno na mesma edição, resenhados por gente inteligente. Parece que ele tá falando para debilóides, mas não tá !! Tem gente ligada na escrita. O Globo tenta fazer algo parecido com o Folhateen, da Folha de S Paulo, e não consegue. Boa sorte na próxima encarnação.



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segunda-feira, junho 16, 2003
 
DRUM'N'BASS DOMINA A QUINTA-FEIRA NO RIO

Deu no Rio Fanzine:

QUINTA, 19

* Na Bunker, tem db com Patife e Thai Head;

* Na Casa da Matriz, tem db na festa Febre. E rock e crossover na pista 1 com Edinho e Tito;

* E na Melt, tem mais db, com a DJ Mari (SP) e Nepal, do Apavoramento Sound System.

* Ou seja, db por toda a parte.


Sim, db por toda a parte. Quer coisa melhor que isso ? A pessoa sai de casa e tem que ouvir db. Por que ? Bom, é o ritmo eletrônico que mais cresce no Brasil inteiro, além de ser o melhor de todos. Além disso, quem tava na Rio Parade viu: o carro da Movement era o que mais movimentava a massa e o DJ Marky detonou em pleno palco principal pra, sei lá, 150.000 pessoas que foram ao delírio.

Respeito todas as outras festas de db da cidade: a Febre / Casa da Matriz é minha segunda casa e o Patife não é de se jogar fora, apesar de ter feito um set bem meia-boca há duas semanas atrás no mesmo local. A minha escolha é a E-Spirit na MELT até por que eu estou produzindo o lance, mas mesmo se eu não produzisse era lá que eu iria !! Não acho que se trata de uma 'competição', muito pelo contrário: a galera unida está correndo mais atrás, sem querer passar um por cima do outro, como rola em outras cenas. Pena que caiu no mesmo dia, mas uma festa é no Leblon, a outra é em Botafogo e a outra é em Copa. E o Rio inteiro tá sendo dominado pelas batidas quebradas. É NÓIS...!



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ROUND ROOM

Esse é o nome do último disco do Phish, já devidamente hospedado em meu HD. Depois de gravarem o lindo Farmhouse, a banda de Vermont (USA) deu um tempo de dois anos. Foi quando eles lançaram alguns discos ao vivo e se dedicaram a projetos solo: o cantor-guitarrista Trey Anastasio lançou um cd solo, gravado com Oysterhead, seu parceiro de sempre, junto com o baixista do Primus Les Claypool e o batera do The Police Stewart Copeland; o baixista Mike Gordon colaborou com Leo Kottke e fez um filme sobre o GRANDE Gov't Mule; o batera Jon Fishman fez um álbum com Pork Tornado; e o tecladista Page McConnell garvou um álbum como Vida Blue. Despistando a ansiedade dos fãs em saber se houve uma separação que poderia ter acabado com a química dos músicos, quando os membros do Phish se reagruparam no estúdio sob o pretexto de ensaiar para o show de Ano-Novo, eles simplesmente deram vida a este trabalho, excelente como um todo. Longo em seus 78 minutos, Round Room é mais relaxante que o trabalho anterior. O processo de composição continua um dos destaques, como "Mock Song" ("Penny, thistle, cell phone, blow / Reap what you sow," diz um verso) e "Thunderhead" ("I need a new way to express myself so you don't need to guess"). Guitarras marcantes e ritmos viajantes e jammeados chegam perto do que o Phish é capaz de fazer nos palcos americanos e europeus. Só faltam os brasileiros.



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domingo, junho 15, 2003
 
SATURDAY NIGHT

Foi excelente a noite de ontem (sábado) no Sitio Lounge: o DJ David Tabalipa foi o convidado especial do Fábio Maia e mandou altos sons das antigas, mixando funk e soul com hip hop... muito bom. Tava rolando um casamento lá (com direito a arremesso de buquê) e a proporção era 3:1 para o sexo feminino. Mr. Maia mandou vários anos 80 e tava que nem pinto no lixo.

***

Instalei, enfim, o Photoshop 6.0. Pois é, acredite se quiser, mas nunca usei essa ferramenta nas minhas fotos. Elas (quase) nunca sofreram alterações, foi aquilo e pronto, sem retoques. Agora vou dar uma brincada e ver como é o lance, de repente fica melhor, não sei, pior não fica.

***

NOW PLAYING:

Spank - Jimmy 'Bo' Horne



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FUXICANDO

As fotos da Carol Castro no site Papparazzo. Conheci a Carol no Ballroom, num dia do ano passado, foi quando rolou o show do Soy Rapero. Ela tava lá na frente, sozinha, e eu do lado, fotografando o show. Papo vai e vem, ficamos conversando. Ela nem era atriz, e eu, pra falar a verdade, nunca vi ela atuando. Tirei umas fotos dela no dia, aqui tem uma. Depois passou, mas trocamos telefone e combinamos de ir em outro dia no Ballroom, com mais calma. Fomos, nos vimos depois umas vezes na praia, mas hoje ela está famosa. E aí ?



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sábado, junho 14, 2003
 
DJ RUPTURE



Uma colagem de sons altamente surreal e impressionante embala a minha tarde de sábado.



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sexta-feira, junho 13, 2003
 
ITAMAR ASSUMPÇÃO

Itamar foi um grande ícone da cultura "maldita" brasileira. Seu som não é entendido por qualquer um, é um som abstrato, complexo e pessoal. Seu cd Pretobrás é uma pérola como poucas na história da MPB, um disco irrepreensível, sensacional. Outro grande destaque é Sampa Midnight - inspiradíssimo. Vi um único show de Itamar, há uns dois anos, no CCBB, aqui no Rio. Ele já tava doente, mas fez uma apresentação correta e bem-humorada, sucedendo seu companheiro Arrigo Barnabé. Itamar é rei, uma mente privilegiada. Ontem ele faleceu de câncer, doença a qual ele vinha lutando há anos. Guardo, guardarei e pesquisarei mais sobre sua obra. Sua palavras sempre me disseram muito e suas melodias sempre me tocaram fundo.

Abaixo um retrato de sua sensibilidade:

Devagar Comigo
(Itamar Assumpção)

devagar comigo que eu sou de barro
não precisa tapas, nem com flor me bata

leve-me contigo dentro do teu carro
um susto me mata, basta uma barata

não me esculache nunca me despache
chegue tome conta, pague minhas contas

depressa me abrace passe-me e repasse
o amor que conta, afinal de contas

tenho mil caprichos adoro poemas
faça o impossível, eu sou de cristal

devagar com isso leve-me ao cinema
sou um ser sensível, canto coisa e tal

chegue tome conta leve-me p'ra cama
nunca mais me largue, grude no meu pé

um dois três me adoce leve à boca e coma
pegue-me e guarde, faça o que quiser







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JÁ ERA DE SE ESPERAR...

A Casa da Matriz encheu de homem tentando se dar bem. As representantes do sexo feminino ou ficaram em casa curtindo uma deprêzinha ou saíram com seus respectivos. Ficou parecendo que a pequena casa na rua Henrique Novais recebeu aqueles que foram jantar com a patroa e deram um perdido. Mas como a gente tava lá pra zoar e ouvir drum'n'bass, isso não foi de todo mal. Curti a noite com amigos, falando muita merda e alguma coisa séria. A Febre Crew se reúne e recebe o set destruidor de Nepal, o convidado da noite, além dos mestres Yanay e Calbuque e o darker Fábio Machado. Dalua chegou 5 da manhã com 6 novas músicas, todas muito foda, incluindo 2 reggae-dubs dubons.

***

Saiu uma reportagem muito boa hoje no JB da noite de quinta que vem com a DJ Mari. Confere lá e apareça na quinta !!!



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quinta-feira, junho 12, 2003
 
CABINE DE IMPRENSA

O TEMPO DE CADA UM
(Personal Velocity)
Estados Unidos, 2001

Juro que ainda busco um sentido para o filme que vi hoje no Unibanco, em sessão fechada para a imprensa. Contado em três histórias sobre três mulheres diferentes: Delia, Greta e Paula, que sofreram traumas de infância que prejudicam seus relacionamentos amorosos. A adolescente Delia (a atriz adolescente nada tinha a ver com a adulta) sobreviveu ao abuso sexual do pai, um hippie maconheiro e conseguiu viver uma sexualidade intensa, bem intensa aliás. Depois, mãe de três filhos, vive uma outra vida em busca de uma pessoa que não bata nela. Acaba encontrando (ou tentando encontrar) num adolescente retardado. Greta foi criada vendo a infidelidade do pai e, já adulta e com um relacionamento estável, depara-se com a necessidade de encarar seus próprios problemas em relação à infidelidade, sim, ela não consegue ser fiel e o marido babaca roda. E daí ? Bom, vamos tentar então pela última: Paula fugiu de casa, conheceu um cara e quase morreu. Deseperada, viajou á procura da mãe com uma criança como carona. Ao escapar da morte, percebe uma chance de mudar sua vida, mas não muda.

O filme foi o vencedor do Sundance Film Festival de 2002, e foi adaptado de um romance da própria cineasta, Rebecca Miller. Mas é totalmente dispensável.





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DIA DOS NAMORADOS ?

Caguei....



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quarta-feira, junho 11, 2003
 
DJ POR UM DIA

Não é a primeira vez que alguém chega em mim e fala: "pô, Joca, me dá uns toques aí pra tocar como DJ que eu quero tocar numa festa semana que vem". Ser DJ não é só chegar no lance e ficar apertando botão e escolher música. Envolve um MONTE de coisa como repertório, conhecimento musical, feeling... Todo mundo quer ser DJ , quer tocar, quer "tirar onda". Principalmente a galera do trance. Acham o máximo ser DJ e querem ser também. Só queria dizer que me tornei DJ tarde, é verdade, mas sempre AMEI música, sempre ouvi e pesquisei sons, minha vida sempre girou em torno dela. Isso facilitou a minha entrada nesse meio e a minha permanência. O investimento que fiz em música (hoje tenho uns 1.300 cds originais, fora cds gravados) está rendendo frutos só agora e quando chega gente que quer aproveitar a onda achando que eu também aproveitei, fico puto e saio fora, nem adianta vir com esse papo.



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OHM CHILL

Sexta-feira agora toco na MESS, na festa Club Ohm. Só novidades de chill tipo Dry & Heavy, Waterjuice, Fila Brazilia... apareçam que vai ser show, ouvi dizer que a MESS tá com um público ótimo e que o chill é até mais manero que a pista de dança. É nóis dominando, então...



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DIA DOS NAMORADOS É NA MATRIXXX

Vou estar livre, leve e solto (epa!) na Matriz quinta. Estarei disponível para tudo: beijos, amassos, abraços e beliscadas. Ó o que vai rolar:

- A produtora de eventos PontoB e a Kovak oferecem Welcome drink para os 50 primeiros e double drink (para bebidas com Kovak) ate 0h, além de preços promocionais na caipivodka a noite inteira;

- Desconto para os casais que se beijarem (french kiss) na entrada da festa;

- Uma surpreendente sequência de meia-hora só com música lenta (pra dançar bem agarradinho);

- Sorteios, exibição de vídeos e o kct á 4.

Além de tuuuudo isso rola a FEBRE, melhor festa de debê da cidade. Rapaziada parceiraça-aça-aça tocando o terrô...

***

Mas agora falando sério, nem sei se tenho tempo pra namorar. Já sei namorar, já sei beijar de língua e tal, mas tô sem tempo pra isso, sabia ? Sério... se eu tivesse uma namorada agora, coitada... ia sofrer. Até quero namorar alguém, mas não sei se terei tempo pra dedicar a ela. Será que teria ? E ela aceitaria essa minha "vida notúrnica" ?? Ah, mas tem que ser muito especial a menina... até quero namorar UMA pessoa, quer dizer, ACHO que quero, nem CERTEZA eu tenho. Ah, o lance é ir vivendo e ver o que a vida nos reserva, né não ? É sim, é isso...

***

NOW PLAYING

PQP, Oppus, esse teu set tá muito siniiiiistro....!



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terça-feira, junho 10, 2003
 
NO TICO-TICO...

...tem uma imagem (não é nem foto, por que foi meio editada) minha do Yuca, sábado, no Zero Zero. Ao mesmo tempo saiu também um autógrafo que o Marky me deu no Skol Beats. Tá lá !!! Aproveita e acompanha o que o MauVal escreve diariamente, o cara é fera !!

***

DNBonline informa:
Dj Markin(RJ) Live Show
Programa Lado B de seg a sex das 18:30 as 20:30 hrs
Hoje convidado especial: DJ Nepal (Apavoramento Sound System)
NÂO PERCAM !!!!!!!





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ATENÇÃO:

EVENTO IMPERDÍVEL

Os DJs Nepal e Mari (da festa 30hz de Sampa, que faz com os DJs Jr. Deep e Telefunken) vão tocar na MELT dia 19. Produção JV com direção de Emerson Fittipaldi. Nesse dia rolam 3 festas de DB na cidade, mas a melhor vai ser essa, com certeza. E acho importante, por que isso só indica que o DB tá se 'alastrando', mas sem competição, todos têm o seu espaço, todo mundo quer tocar e é assim que tem que ser.

TOTAL REZPECT FOR ALL THE CREW !!!

***

AI-MEU-DEUS

Peraê que eu vou dar uma passadinha ali na Ellus e já volto.

NOW PLAYING

Joe Higgs - "She Was The One"




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segunda-feira, junho 09, 2003
 
RIO PARADE RENDE VÁÁRIOS POSTS

A reportagem que fiz pro dnbonline já está no ar.



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A JATO !

As fotos da Rio Parade aqui.







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domingo, junho 08, 2003
 
RIO PARADE E O SABADÃO

Hoje o dia foi uma dos mais corridos. Só soube quando acordei, por volta das 14 horas, que iria para o lovemobile da Movement fotografar o evento. Resultado: tudo dá errado. O floppy disk da minha máquina está sem baterias e tive que usar disquetes. O tempo que eu tinha pra carregar minha máquina também foi pouco, mas no geral acabou ficando tudo bem. E que puta evento ! Lá de cima é muito foda ver as pessoas dançando lá em baixo. Além de tudo ficar do lado de gente como Soul Slinger, Patife, Xerxes, Danntas e toda a galera responsa foi muito massa. Neguinho tava amarradão.

***

Só não entendi um negócio: os carros quando entravam na Rio Branco continuavam a andar, fazendo com que o som acabasse bem antes da meia-noite. O correto seria todos ficarem parados na avenida como estavam por que aí dava pra curtir bem mais, acho. Com isso, o XRS teve que parar seu set no auge e todos foram para o palco, quando Marky tocou depois de uns DJs sem maior expressão. E arrebentou, como de costume. Quando Marky acabou de tocar não via mais sentido continuar ali (o próximo era o Memê) e saí fora.

***

No sábado toquei no Super Mercado Paralelo, outro evento foda. Numa casa no alto de Santa Tereza rolou uma feirinha tipo Babilônia Feira Hype, mas mais underground. Projeção de slides, sorteios, rangos e várias outras paradas davam um charme ao evento. Mas claro que o principal foi meu set com o Fábio Maia, back-to-back, só música brasileira. Geral gostou, o público muito receptivo, simpático, evento nota 1.000. Claro que não podia deixar de agradecer aos DJs Cris e DP pela oportunidade e desejar muito sucesso nas próximas. É claro que se precisar, tô dentríssimo.

***

Aí o sabadão acaba no Zero Zero com Mauval e Yuca no som. Boas músicas, gente pra caceta, o restaurante pegando 'fogo'. Mauval mandou vários funks das antigas e umas coisas nacionais novas, assim como Yuka, que tocou a nova do Faces do Subúrbio, banda de Recife que ele está produzindo.

***

Bom, então o fim de semana acaba assim. E a semana vem aí...



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sábado, junho 07, 2003
 
MAIS ORGANIZERS !

Atenção, atenção, notícia importante: saiu a entrevista na íntegra que eu fiz com os Organizers. Tá lá na Revista Bala, dos mais que feras Kamille, JP e Fred. Leiam, leiam !!!



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BAILÃO DO JOCA SAN

A festa que toquei ontem rendeu um bom dance, mas só rolou música batida. Espaço zero para a criatividade e o gosto do DJ, a não ser no começo, quando botei um samba jazz e umas paradas (bem poucas) de downtempo. O que pegou mermo foi rock nacional tipo Paralamas, Titãs, Legião, Ultraje, Barão.... essas parada. Mas foi divertido e eu acumulei experiência e "horas de vôo". Além disso rolou um din din, que ninguém é de ferro.

***

Tô indo daqui a pouco fazer um setzinho no Super Mercado Paralelo, em Santa Tereza. A camaradagem tá organizando (leia-se DJ DP e Cris) e vou lá prestigiar. Depois conto como foi.

***

Mais tarde aportarei no 00, aniversário de um camarada e só paga o que consumir. Além disso, darei um confere no som do MauVal e do Yuka. Partiu ?



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sexta-feira, junho 06, 2003
 
E A 'NOVA' BUNKER, HEIN ?

O espaço ficou maior e mais bem aproveitado, o som das duas salas principais melhorou á pampa, mas a poeira da obra (inacabada) fez arder os olhos e o ar condicionado nem estava funcionando. Mesmo assim valeu a noite, todo mundo lá, muitos amigos, muita conversa, confraternização. Patife mandou, mas o MC Cleveland Watkins se destacou nos improvisos vocais finos e melodiosos. No final do set, Patife atacou de hip hop manjado que o Paxson e o Pachú já tinham mandado antes, no começo. Ralei e passei na Matriz, vazia, com a galera tocando hip hop (de novo !!! arrrrrrrrghhh !!!) e se lamentando pela nova concorrência. É o jogo do capitalismo, amigos.



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quinta-feira, junho 05, 2003
 
ORGANIZERS ON LINE



Demorei dias, semanas, até acabar de transcrever a entrevista que fiz com os Organizers quando eles tiveram no Rio. Enfim saiu uma editada (e cortada) no DNB On Line, só falando de drum'n'bass praticamente. Mas a na íntegra sai na Revista Bala, em breve, e aí eles falam sobre tudo. Stay tuned !





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E COMO DIZ O CALENDÁRIO DA PAZ HOJE:

'Ofereço-me para cooperar com amor a fim de compartilhar a abundância de meu coração.'

É isso...



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terça-feira, junho 03, 2003
 
INDIAN FEELING

Inspirado num post da psicodélica mais linda da cidade, a audição da tarde foi um cd que tenho antigo (de 1993) e que quase nunca ouço. Uma das obras-primas de Ry Cooder em suas andanças pelo mundo, "A Meeting By The River" foi gravado sob forte influência que o guitarrista teve depois de visitar a Índia. Voltou para os EUA e trouxe Vishwa Mohan Bhatt, um jovem instrumentista de Jaipur que tocava Hindustani, um ritmo clássico do norte da Índia, com um instrumento que tinha sido feito por ele próprio, o Mohan vinã.

Bhatt, que estudou com a fera Ravi Shankar, começou sua carreira musical como um estudante da sitãr (ou cítara, em português). Cativado pelo som da guitarra acústica, ele começou a praticar o instrumento com o "slide" (aquela técnica que você bota um pedaço de vidro no dedo e desliza pelo braço da guitarra) que era quando ele atingia os timbres mais próximos de sua música. Foi depois disso que ele criou o Mohan vinã e começou a dominar este instrumento com skill de virtuose. O som do instrumento é uma mistura entre o sonoridade do slide da guitarra acústica e da sitãr (as cordas do Mohan são uma combinação entre esses dois instrumentos) e, junto com a fina madeira usada em sua concepção, emite um som vivo projetado com claridade por uma longa distância.

Bhatt arrebenta no cd, chegando a ofuscar Cooder e sua "bottleneck guitar". Em pouco mais de 40 minutos de som, embarcamos num transe ao som de Ganges Delta Blues e Longing, que conta com a ajuda de Joachim Cooder no Dumbek e de outro indiano, Sukhvinder Singh Namdhari, na Tablá.

Gravado em setembro de 1992 numa capela em Santa Bárbara (CA), esse disco é uma preciosidade a ser apreciada nos mais finos chill-outs do planeta.





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E VAI ROLAR A FESTA !

Tenho me descabelado (?) buscando um repertório pra uma festa que vou tocar nessa sexta, dia 06, num casarão aqui da Gávea. O cara que me contratou vai fazer 40 anos e quer um repertório que não tem (quase) nada a ver com o meu. Pois então, tô buscando umas coisas do fundo do baú como Jethro Tull, Barry White, Billy Paul e tenho que caçar uns cds de música brasileira antigos que nem tenho como Ultraje a Rigor, Lobão, Legião Urbana (não tenho nem um cd do Legião!), Blitz e etc. Vou passar na casa de um camarada que tem e fazer a limpa lá (Libório é você mesmo !!). Outros clássicos da party music como Groove Is In The Heart, I'm Free, I Don't Wanna Lose Your Love Tonight, Freedom, Last Dance, algumas dos Beatles, eu já peguei, mas ainda falta muita coisa. O pior é ter que pegar umas músicas que VOU TER que tocar como...(ai meu Deus) TRIBALISTAS !!! É isso mermo... e peguei logo uns 2 remixes e tá bom. DJ iniciante sofre... mas se diverte.



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SOBRE A RIO PARADE E AS FESTAS

Então, ainda não sei se vou á Rio Parade. Quero muito ir, mas como fotógrafo e em cima do carro da Movement. Tenho travado contatos diários para ver se isso seria possível. Se não rolar, não sei se abdico da praia e parto pro Centro. Não vou levar minha máquina para ficar clicando do asfalto ao lado de meliantes. Tô aqui com o pensamento positivio. Se for pra zoar também, sem fotos, vamos nessa, se rolar de ir um bonde legal tô dentro.

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Enquanto isso nessa semana rolam várias festas. Uma é essa aí de cima no Sitio Lounge amanhã. Rolam duas outras na quinta: uma na Bunker com o Patife e o MC Cleveland Watkins (que é a que eu vou) e outra na Febre com vários DJs (além do residentes, Danntas, Mario Bros, Tabalipa e Thai Head). Pretendo chegar na Febre mais tarde também, vamos ver... Aliás quem quiser dar uma conferida na dobradinha Patife & Watkins, ouça esse set aqui do dnbonline. Muito classe !!!!





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segunda-feira, junho 02, 2003
 
GRANDADDIN'

Hoje fazem 3 anos que meu avô faleceu. Sei que ninguém tem nada a ver com isso, mas esse post é pra ele, em sua homengem. Meu avô sempre foi a pessoa mais bondosa e generosa que eu conheci. Os dias, todos, são mais difíceis sem ele, mesmo sem perceber. Saber que ele não está mais ali do lado (ele morava no prédio do lado do meu) é triste e dá um vazio, mas vamos vivendo. Vamos vivendo sem suas histórias, sem suas perguntas, suas piadas, seus comentários.

A maior felicidade dele era eu chegar lá e ficar batendo papo, tomando um (bom) vinho. Ele contava causos e perguntava da minha vida. Hoje ninguém pergunta e eu também não falo. Minha avó ainda está lá e eu a amo muito, mas não estou mais motivado a ficar indo lá sempre, como fazia. Meu avô não era nada apegado a dinheiro, ganhou muito como médico mas gastou muito também. Sempre me deu grana, todos os fins de semana. Teve um dia que ele pagou uma multa minha animal (de 400 reais), só por que comentei o episódio de ter corrido na Lagoa além do limite de velocidade. Tinha dias que nem comentava nada, apenas ficava vendo televisão lá, lendo o jornal, ele fazendo outra coisa.... me sentia importante do lado do coroa bonito, alto e com voz grave. Predicados esses que sumiram num dia em abril de 2000. Voltei de Noronha e já o encontrei doente. A partir desse dia tudo foi mais dificil e dava pena ver uma pessoa viver daquela maneira e ele com certeza não merecia aquilo. Mas é a vida que temos, e não temos como fugir.

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Fico até meio cabreiro se ele, lá de cima, ver o que faço aqui embaixo. Mas continuo com ele no pensamento, isso que importa. E hoje o meu pensamento é dele, DOUTOR NELSON VIDAL, descance em PAZ.



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domingo, junho 01, 2003
 
DEVERAS ESTRANHO

Tenho relido uns posts por aqui e não tenho ficado satisfeito com minha maneira de escrever, com os assuntos abordados, não estou muito satisfeito com esse blog.... sei lá. Ao mesmo tempo tenho ficado ocupado com várias outras coisas e não tenho tido tempo de dar a devida atenção pra esse lance. Prometo melhorar, juro. Sei que isso não tem nada a ver com preguiça nem com a dor de cabeça que venho sentindo por causa de intensa pressão no cérebro em pleno horário praiano, coisa normal. É fase mermo.



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DMB



Há algumas semanas baixei o novo cd duplo ao vivo da Dave Matthews Band, Live At Folsom Field , em Boulder, Colorado. Abrangendo canções de todos os cds, inclusive de Busted Stuff (o último deles, não lançado no Brasil), este show gravado em 2002 e com 21 músicas divididas em 2 cds mostra a atual fase da jam-band: sons cada vez mais longos, privilegiando o talento e a improvisação dos músicos. Dos novos, Bartender, When The World Ends e Space Between se sobressaem. Dos velhos, é sempre bom reouvir Recently e Stay, mas pra falar a verdade não aguento mais Don't Drink The Water e I Did It. Enfim, DM é DM, e esse cd é mais um da série ao vivo que ele costuma lançar todo ano. Se junta a mais outros 4 no mesmo formato: show gravado inteiro para ser posto á venda e combater o bootleging. Se vai sair no Brasil acho difícil e cd duplo então, cada vez mais caro e menos atraente. Slsk nele !!!



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DEAD SESSION

A melhor hora do dia de sábado foi compartilhada com a minha irmã de psicodelia e musa. Vimos uma sessão do vídeo Dead Ahead, do Grateful Dead em 1989 no Madison Square GardenNY, depois de termos uma lindíssima demonstração de como usar uma sitar com beats do grupo de chill paulista Pedra Branca. O show do Dead é uma porrada no crânio, principalmente depois do TCHOSE clonado. E ver ela com os olhos brilhando de psicodelia ao som da banda que eu mais gosto na vida foi surreal, maravilhoso. Seus olhos refletiam projeções da banda no palco, tamanha sintonia. Quando os drums entraram, nos rendemos aos mestres, eternos psicodélicos.

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A noite acabou na Lapa. Fui com o Davy, DJ escocês de drum'n'bass / jungle que veio trabalhar com um amigo no setor petrolífero, em Macaé, e passou o finde aqui. Marcamos um tempo na Zoeira, mas não rolou. Tava caído, vazio, e rolou até porrada no lance. Ainda tentamos uma sinuca da Lapa, mas também nem ficamos. O set do escocês ficou para a próxima.

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"... slowly slowly throught the fields..."




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